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A Justiça determinou nesta quarta-feira (26) que Gustavo Raupp Schardosim, preso desde 2015 acusado de atropelar o ciclista Róger Bittencourt, aguarde em liberdade até júri popular. Gustavo também é acusado de ter atingido e ferido Jacinto Silveira Florzino, amigo que pedalava com Róger na SC-401, em Florianópolis. Raupp foi solto no fim da tarde, segundo a defesa dele.
O caso ocorreu em 27 de dezembro de 2015. Róger pedalava com um grupo de amigos quando o motorista perdeu o controle do veículo na rodovia e invadiu o acostamento, onde estavam os ciclistas, conforme a denúncia do MP.
Conforme o Tribunal de Justiça, a prisão preventiva foi convertida em medidas cautelares por decisão da seção criminal do TJSC desta quarta. Raupp não poderá dirigir, nem frequentar bares e boates.
Ainda de acordo com o TJSC, ainda não foi designada a data da sessão do Tribunal do Júri, que deve ocorrer na capital catarinense. A sessão também definiu que Gustavo deve ser julgado por homicídio simples com dolo eventual, nas formas consumada e tentada.
O assistente de acusação Marcelo Mello se manifestou a pedido da família de Róger Bittencourt. "A família, assim como toda sociedade, espera por uma justiça célere que possibilite a aplicação de pena proporcional ao delito praticado. É difícil admitir que nosso sistema jurídico permita responder em liberdade quem reitera a prática de direção sobre efeito de álcool ou substância entorpecente com resultado funesto vitimando um homem de bem e sua família", afirmou.
"Estamos certos de que o Ministério Público avaliará a viabilidade recursal para restabelecer a qualificadora de perigo comum e que o réu responda também pela embriaguez ao volante, que foi considerada como parte do homicídio doloso pelo princípio da consunção", declarou o assistente de acusação.
O advogado de Raupp, Alexandre Neuber, afirmou que ele foi solto do presídio da Agronômica, onde estava preso há um ano e quatro meses, no fim da tarde desta quarta. "O recurso foi provido em sua integralidade. Foi uma vitória importante da defesa. Ainda temos recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça). A gente entende que a tentativa de homicídio contra a outra pessoa não pode ser mantida", disse o advogado.
Ele reiterou que a defesa tem um laudo de um médico perito do Instituto Geral de Perícias, (IGP) que comprova que Raupp não estava embriagado. Segundo Neuber, o exame foi feito entre 30 e 40 minutos após o atropelamento. Sobre a alegação de testemunhas de que Raupp trafegava em zigue-zague pela rodovia, o advogado afirmou: "Isso nunca existiu".
O G1 não conseguiu contato com o Ministério Público na noite desta quarta (26).
Fonte: G1 Santa CatarinaLink de origemRevisão e responsabilidade do siteTodos os direitos reservados © 2024
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