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Morte reacende discussão sobre a segurança em rodoviária

16/08/2018 10:15

O homicídio do morador de rua Marlon Dilson de Lima, 29 anos, ocorrido na noite de segunda-feira na rodoviária de Blumenau fez o Seterb iniciar um estudo sobre a necessidade de reforçar a segurança no local. A autarquia pediu na terça-feira que se verifique a viabilidade de contratação de segurança terceirizada. A ideia é que seja algo nos moldes do que se tem nos terminais urbanos: uma pessoa com treinamento especializado, mas sem arma.

Atualmente, dois vigias do quadro efetivo da prefeitura ficam das 18h às 6h acompanhando o movimento de embarque e desembarque de passageiros, que junto com os profissionais que trabalham ali chegam a aproximadamente duas mil pessoas por dia.
– Estamos fazendo algumas ações de planejamento. Obviamente que a rodoviária é uma área pública, com um fluxo de pessoas muito grande – afirma o presidente do Seterb, Marcelo Althoff.

Segundo dados da Polícia Militar, nos últimos 12 meses, 11 ocorrências foram registradas no local. Entre essas, dois homicídios. Além do ocorrido esta semana, em 17 de setembro de 2017 outro caso chocou quem trabalha na rodoviária. Oscar Silva, 61 anos, que seria morador de rua, foi agredido por pelo menos três pessoas. A agressão foi filmada pelas câmeras de segurança e a vítima morreu menos de um mês depois, no hospital onde estava internado desde o dia que foi espancado.

No entanto, a Polícia Militar não considera a rodoviária um espaço perigoso. 
– A rodoviária não é um local inseguro, muito pelo contrário. Entendemos que é um dos lugares que nós temos os melhores índices possíveis em termo de atendimento de ocorrências. Colocamos o policiamento na rodoviária quando há um aumento maior no fluxo de passageiros, em horários e dias pré-determinados – aponta o tenente-coronel Jefferson Schmidt, comandante do 10º Batalhão da PM, em Blumenau.

O Seterb sabe que a situação precisa mudar, mas admite não ter como evitar que os moradores de rua – pontados por trabalhadores da rodoviária como os causadores de constantes brigas – acessem a estrutura. Entretanto, a autarquia já trabalha para ao menos isolar a área de embarque e desembarque, para que apenas passageiros e funcionários da rodoviária tenham acesso. A medida é um primeiro passo, mas o objetivo é chegar ao ponto de ter toda a área cercada e com controle de acesso. Ainda não há prazo, pois depende de um habite-se do imóvel em que a rodoviária está instalada.

– Ainda temos um imóvel no entorno, entre os que foram comprados para este complexo e um deles ainda possui legalização. Depois que tiver esta legalização pronta, a gente fará a unificação das matrículas. Com um complexo só será possível encaminhar o habite-se e assim acessar recursos, inclusive de financiamento – completa Althoff.

Fonte: Jornal de Santa Catarina
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