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UFSC anula pedido de afastamento de corregedor-geral e chefe de gabinete pede dispensa

26/10/2017 10:22

Em portaria publicada nesta terça-feira (24), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) anulou o processo instaurado na sexta-feira (20) de afastamento do corregedor-geral da instituição, Rodolfo Hickel do Prado.

O corregedor Rodolfo Hickel do Prado confirmou que o processo foi anulado. "A instauração jamais deveria ter ocorrido. Isso foi represália em relação à Operação Ouvidos Moucos. Utilizou o cargo para satisfazer sentimento próprio e terceiros. Não tinha competência para o ato", falou Prado.

O chefe de gabinete da UFSC, Aureo Moraes, que havia pedido na sexta a abertura do processo, depois da decisão desta segunda solicitou sair da função. "A reitora anulou. E eu pedi dispensa da função e ela aceitou. A partir de amanhã não sou mais chefe de gabinete", explica.

O G1 tentou contato com a reitora em exercício da universidade, Alacoque Lorenzini Erdmann, sobre o que motivou a anulação, mas ela estava em reunião até a publicação desta notícia.

Em nota enviada no sábado (21), o chefe de gabine diz que o processo havia sido instaurado após uma denúncia protocolada em "5 de julho de 2017, bastante anterior aos fatos que culminaram com a prisão e afastamento do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo e, portanto, não tem nenhuma relação com a Operação Ouvidos Moucos, deflagrada pela Polícia Federal."

Seriam apuradas "denúncias de práticas de graves atos infracionais supostamente praticados pelo corregedor". A portaria publicada na sexta pedia o afastado por 60 dias "de todas as suas atividades, funções e atribuições" junto à universidade.

Corregedor havia pedido afastamento de reitor

Antes da Operação Ouvidos Moucos, na qual o então reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier de Olivo e outros sete foram presos, o corregedor-geral havia pedido o afastamento do então gestor da universidade. O reitor já era investigado pela corregedoria antes da operação.

"Este corregedor tem recebido os mais diversos tipos de pressão por não aceitar ser subserviente ao gabinete do reitor", alertou Prado em documento encaminhado à Polícia Federal antes de a operação ser deflagrada. Ele informou ainda à PF que foi ameaçado de exoneração por Cancellier.

Na Operação Ouvidos Moucos, a Polícia Federal investiga a suspeita de desvio recursos de cursos de Educação a Distância (EaD) oferecidos pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) na UFSC.

Luiz Carlos Cancellier de Olivo foi encontrado morto em um shopping de Florianópolis em 2 de outubro. O delegado Eduardo Mattos adiantou que imagens de câmeras de segurança mostram que o reitor se jogou sozinho da escada do estabelecimento. Desde 18 de setembro, Alacoque Erdmann atua como reitora da UFSC.

Fonte: G1 Santa Catarina
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